sexta-feira, 26 de agosto de 2011

1ª CONSULTA

Fui sair de casa mesmo só no sábado, minha prima me levou para dar um passeio de carro, estava em casa desde domingo. Só dando umas voltinhas na rua para fazer uma caminhada. Como sou espírita, no domingo fui ao Centro, não pude ir na palestra pois ainda não aguentava ficar muito tempo sentada. Fui lá para pedir para fazer tratamento espiritual, deu certo iria começar no próximo sábado.
Na segunda 11/10, meu marido já estava podendo dirigir, então foi em casa buscou o nosso carro e me levou para passear, fomos no escritório onde trabalhei, pois queria muito ver o pessoal, que estava sempre me ligando e me dando força, todos ficaram muito felizes em me ver; depois fomos na creche onde trabalho e lá também todas ficaram muito felizes em me ver, as crianças também ficaram muito felizes e algumas vieram me dar abraços e beijos.
Na quinta-feira, 14/10, voltamos ao HC para retirar os pontos, é um pouco incômodo, mas não dói. Minha prima-irmã fez questão de ir com a gente para ver como estava. A médica que me deu alta Dra. Ana Paula foi quem me atendeu, viu como estava e cicatrização, e falou que assim que tivesse vaga no setor de quimio já poderia começar, se tivesse vaga no dia eu já poderia fazer a 1ª quimio, fiquei um pouco assustada. Aí ela deu uma explicação geral: que poderia ter diarréia e vômitos, que era certeza que os meus cabelos iriam cair, podendo até mesmo cair as sobrancelhas e os cílios, que de imediato eu iria fazer seis ciclos, ou seja seis sessões, a cada 21 dias.
Com relação a cirurgia estava tudo bem, mas ainda não era para fazer esforço físico e nem dirgir, ela explicou que por fora estava tudo bem, mas como tinha sido uma cirurgia delicada, por dentro ainda estava sendo adaptado, os órgãos estavam novamente se encaixando.
Ainda bem que não teve vaga na quimio, porque por mais que eu sabia que iria fazer a quimio, você saber que é certeza que seus cabelos irão cair, que poderia ter vômitos e diarréia. Eu não consigo ver vômito, passo mal, lá na creche quando as crianças vomitam eu tenho que air de perto senão também passo mal.
Saímos do consultório e ficamos aguardando para quando iri ser marcada a quimio, nisso eu ficava vendo outras mulheres sem cabelos, de lenço ou chapéu e imaginava que dali algum tempo eu também iria estar assim. Mas é igual a minha psicóloga disse, você tem que pensar na quimio como uma aliada, senão você vai lutar contra a quimio o que faz com que passamos mais mal.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AS PRIMEIRAS VISITAS

Fomos para casa da minha prima-irmã e logo meu pai ligou para ir buscá-los, pois ele queria me ver.
Chegaram eu estava deitada, perguntaram se estava tudo bem, e logo chegou o meu primo J. L. com dois sobrinhos, e acabou mudando de assunto e ficou por isso mesmo. Ainda bem que o meu primo chegou pois se eles começam a fazer muitas perguntas iríamos ter que falar tudo o que estava acontecendo.
à noite minha prima-irmã fez uma sopa mas não consegui comer nada, meu estômago estava embrulhando um pouco. Dormi bem, não senti dor. No outro dia levantei cedo, tomei café da manhã, minha prima fez uma caminhadinha comigo, ali por perto mesmo. Logo ela saiu com meu marido para resolver nossos problemas.
Nos primeiros dias em que fique na minha prima a minha rotina era mais ou menos assim: levantava tomava um bom café da manhã, tamava um pouco de sol, fazia uma caminhadinha, desncava até a hora do almoço. Almoçava, deitava um pouco, depois lia ou assistia a um filem, ela me ajudava a tomar banho, mais final da tarde sempre aparecia uma visita, á noite também aparecia alguma visita, ou ficávamos nós três vendo TV e conversando. Meu pai telefonava todos os dias e várias amigas também.
GRAÇAS A DEUS não tive dor, meus pontos secaram logo, tinha 34 pontos, era do umbigo para a virilha, a única coisa que eu sentia era sono e cansava logo, mas me falaram que era por causa da anemia e da perda de sangue. Então todos os dias eu tomava suco com cenoura, beterraba, couve, cada dia era de um.
Não saí de casa por uma semana, mas também não ficava sozinha em momento algum.
Na quarta-feira a minha psicóloga veio me atender em casa, lembro que falei pra ela que eu estava me sentindo super bem, e que ainda não tinha caído a ficha direito, pois eu não me sentia doente e estava até incomodada por estar dando trabalho para outras pessoas e não poder fazer nada. Também não tinha caído a ficha que logo, logo eu estaria fazendo quimioterapia.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ALTA DO HOSPITAL

A partir de hoje vou começar a colocar as inicias das pessoas.
No domingo acordei cedo e super ansiosa, queria vir embora para casa. Por volta da 10:00 hs. a Dra passou já tinha olhado o boletim e visto que estava tudo bem, então ela falou que iria me dar alta, mas que tinha que ter alguns cuidados, tipo: lavar bem os pontos e depois secar, não precisaria de passar nenhum medicamento, não fazer esforço, não dirigir , limpar a casa, lavar roupa nem pensar. o que ela explicou, por fora estava tudo bem, mas como tinha sido uma cirurgia delicada, tinha que tomar cuidado com os pontos internos. Teria que voltar dali a dez dias para retirar os pontos.De remédio teria um para anemia e outro se caso tivesse dor. e no dia 15/10 teria retorno
Ligue logo para meu marido para arrumar alguém para ir me buscar. De repente lá me chega ele no hospital, de muleta é claro, tinha ido me buscar com o J nosso sobrinho. Quando meu marido estava entrando no quarto o telefone dele tocou, era a minha prima C que queria saber se eu iria ter alta, senão ela já estava indo para o hospital para me ver. Já conversei com ela, falei que estava tudo bem, ela ficou então de ir me visitar no outro dia.
Ligamos para minha cunhada E para levar um almoço bem gostoso para mim.
Na manhã de domingo, antes de eu ter alta, as enfermeiras vieram para trocar a roupa de cama, e como eu já tinha dito, tinha levado alguns livros para ler. Então uma delas me perguntou se eu já tinha terminado de ler um livro, que pelo resumo ela tinha gostado e se eu não emprestaria para ela ler. Eu sou muito apegada aos meus livros, morro de ciúmes. Percebi que não pode ser assim, que eu podeia ter morrido na cirurgia, e o que iria adiantar, então eu dei o livro para ela.
No caminho de volta várias pessoas ligaram no meu celular e no celular do meu marido, é claro todas ficaram super felizes por eu estar voltando, e prometendo que iriam me visitar.
Chegamos em casa e logo meu cunhado chegou trazendo o nosso almoço. Logo  eu e meu marido percebemos que não teria como ficarmos sozinhos em casa, porque: se chegasse uma visita, era difícil para os dois, não tínhamos empregada, comíamos de marmita, aí tinha o rpoblema de lavar a marmita, e fiquei com medo de que se acontecesse alguma coisa com qualquer um dos dois o outro estava quase que impossibilitado de ajudar. Como minha prima-irmã ofereceu para ficarmos em sua casa achamos melhor ir para lá.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SÁBADO

Acordei cedo, morrendo de fome, logo veio o café da manhã.  Estava com medicação em uma veio e no outro braço outra veia com seringa, mas sem medicação, os braços estavam tudo roxo, é muito difícil pegar veia em mim e logo elas estouram, então fica aquela beleza, tudo roxo. Estava também com sonda urinária. As enfermeiras vieram trocar a roupa de cama e me ajudar a levantar para tomar banho, não queria levantar pois estava fraca e os pontos doendo um pouco. Elas quiseram por todo custo que eu levantasse, comecei a falar alto que não iria e falar que meus pontos estavam doendo, foi horrível, então elas me deixaram em paz. Elas são uns amores por aguentar tantas coisas e ainda tratam a gente bem. A senhora que ainda estava comigo no quarto perguntou como tinha sido a cirurgia e eu respondi que só sabia que tinham mesmo tirado todo o aparelho reprodutor.
Logo veio uma médica que participou da cirurgia, também muito nova. Me falou que a cirurgia tinha sido complicada e demorada, que tinham feito uma tranfusão de sangue, pois eu tinha perdido muito sangue, e era provável que tivesse com um pouco de anemia. Tinha sido retirado todo o aparelho reprodutor, o tumor era mesmo maligno e que depois eu iria ter que fazer quimioterapia, tudo o que eu não queria. Eles iriam acbar de estudar o tumor para ver qual era, mas que seria preciso fazer no mínimo seis sessões de quimio. Mas o resto estava tudo bem, ela já tirou a sonda nessa hora e que eu poderia comer e andar normal. E se tudo corresse bem durante o dia no outro dia teria alta. Logo após o almoço consegui tomar banho, mas quase desmaiei no chuveiro, pela fraqueza que ainda estava, não conseguia andar sozinha.
Não queria fazer quimio pois vi nos dias anteirores a cirurgia muitas mulheres carecas, usando lenço ou peruca e sabia que era porque estavam fazendo quimio, ams cada um é cada um e às vezes, poderia ser que eu não ficasse careca. E já que não tinha como remediar, remediado estava.
À tarde na visita vieram meu marido, teimoso, de muleta. Uma sobrinha, e as duas cunhadas "sensíveis", a 1ª entrou e quase desmaiou quando me viu, pois eu estava muito pálida, a 2ª já entrou um pouco melhor e não assustou tanto, depois veio o meu marido, perguntou como eu estava e se já tinha passado algum médico. Respondi que sim e contei o que a médica tinha me falado ele me informou que já sabia, pois o Dr. Gustavo tinha conversado com ele e minha prima-irmã após a cirurgia. Conversamos mais um pouco e ele desceu para que uma sobrinho subisse para me ajudar a andar, é bom andar, quando você pode, pois evita dar gases e ter cólica, e ajuda a melhorar mais rápido para ir embora, então eu queria andar bastante para ir embora logo.
Depois de jantar já me sentia mais forte então dava voltinhas pequenas pelo corredor.
Estava sozinha no quarto pois a senhora já tinha recebido alta, falou que na sexta choveu muito forte durante o dia e à noite também, não vi nada.
Passei a noite bem, sem dor alguma e dormi bem, mas tomei tanto remédio, era remédio para dor, para não dar gases, uma injeção que eles dão na altura do unbigo para não dar trombose, anticoagulante, e aí vai.

RETORNANDO DA ANESTESIA

Lembro vagamente que eu estava na maca, acho que foi a hora em que estavam me lavando para a sala de recuperação, falei para quem estava perto que iria vomitar. Não me lembro se vomitei, depois de tudo ocorrido conversando com meu marido ele confirmou que eu tinha vomitado. Me recordo que acordava ainda tonta e via o meu marido ao meu lado, isso foi ele que me contou: que eu sempre perguntava se tinha tirado tudo. Me recordo também uma hora em que acordei e que o aparelho de oxigênio estava me incomodando.
Depois lembro que a minha prima-irmão entrou falou que estava tudo bem, mas que eles precisavam ir embora, pois o horário de visita já estava acabando, que já era quase 20:00 hs.
Já estava um pouco mais lúcida, então veio um enfermeiro e me disse que eles já iriam me levar para o quarto, então começaram a tirar todos os aparelhos,  fiquei com medo de sair dali e passar mal. Tive um "piti", os enfermeiros ficaram receosos e me colocaram todos os aparelhos novamente. Fiquei mais um tempo na sala de recuperação. Não sei dizer quanto tempo depois um enfermeiro veio me informar que não era bom eu ficar lá, por causa de contaminação, então eu iria ser levada para o quarto, que não iria acontecer nada pois estava tudo bem. Foram muito bons e compreenssivos, como todos do hospital.
Quando cheguei ao quarto vi que já eram meia-noite. Só tinha uma senhora lá, as outras todas já tinham saído, ela me informou que estava muito preocupada comigo, pois eu tinha demorado, agradeci e logo estava dormindo novamente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

NO HOSPITAL

Logo`na tarde de quarta, fui fazer exames de raio-X, e já comecei a tomar medicamento para a girurgia e laxante. No quarto em que estava tem seis leitos, e todos estavam ocupados, a maioria era por mulheres que iriam fazer levantamento de bexiga, todas eram muito simpáticas e animadas, o que me ajudou muito. Sempre tinha pessoas me ligando, para me dar animo  e de uma forma ou de outra não me deixar "sozinha". À noite avisei a um primo meu, também muito querido, que ficou muito triste e preocupado, falando que iria me visitar no sábado, falei que não precisava, pois tinha certeza que iria sair no domingo. O mais engraçado foi a minha cunhada que não pode ir no churrasco me ligar à noite chorando, que queria ter me visto antes de eu ser internada, não pensava que eu iria internar tão rápido, tiva que ficar consolando-a pelo telefone, mas foi muito bom porque vi o quanto tenho pessoas maravilhosas perto de mim. Pensei que não iria dormir, mas consegui dormir mais do que o esperado.
Na quinta fiz mais alguns exames, recebi várias ligações, e estava sempre ligando para alguém para saber como estava meu marido, proque não adiantava ligar para ele, pois tinha certeza que ele iria mentir, caso não estivesse bem, mas GRAÇAS A DEUS, estava bem e fazendo "arte", andando para tudo que é lado e não fazendo repouso, sei que um pouco era por estar nervoso e ansioso com a minha cirurgia. Também fiquei sabendo que à noite iria ao aniversário de uma grande amiga nossa, com amigos que iriam buscar ele em casa.
Tive que fazer duas lavagem intestinal, olha é muito ruim, uma no período da tarde e outra mais à noite, por volta das 2100hs, já não podia comer mais nada, nem tomar água. Fiz mais um ultrassom transvaginal.
Fiquei sabendo que a minha cirurgia não iria mais ser a primeira, e que iria ser operada por volta das 10:00 hs. e não às 7:00. Ligue para meu marido, para que ela e minha prima-irmã, fossem um pouco mais tarde, pois não iriam adiantar ir tão cedo, e para que não se cansassem tanto.
O médico tinha prescrito um  calmante, para que eu conseguisse dormir à noite, mas eu preferi não tomar, se visse que não iria conseguir dormir, poderia tomar o remédio, mas GRAÇAS A DEUS, dormi bem.
A gente tem que estar calma e descansada, porque se não altera a pressão, os batimentos cardíacos e se isso acontecer naõ pode ser realizada a cirurgia. Tinha uma mulher no mesmo quarto que eu que fazia três dias que era para ter feito a cirurgia mas não fazia porque ela ficava nervosa e a pressão subia.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

INTERNAÇÃO

Levantamos na quarta cedo, pois como já falei teria que estar no HC às 7:30 hs. Por volta das 6:15 hs. minha prima-irmã passou em casa. Meu marido ficou muito chateado por não poder ir me levar ao hospital, mas confirmou que na sexta, dia da operação, estaria lá. Pedi para que não fosse por causa da cirurgia dele, mas quem segura?
Fomos conversando sobre diversos assuntos, evitamos mesmo falar sobre a cirurgia. Somente quando já estávamos no estacionamento do hospital, pedi a ela que se alguma coisa me acontecesse que ela cuidasse do meu pai para mim, e que era minha vontade que fizesse doação de órgãos. Também já tinha deixado, escondida, mas em um local que iria ser encontrada, uma carta de despedida para o meu marido, pedindo a doação e outras coisas mais pessoais.
Logo fomos atendida pelo Dr. Gustavo, médico novo. Olhou os exames que eu tinha feito e explicou como seria a cirurgia: como ainda não sabia o que iriam encontrar explicou a possibilidade de eu ter que tomar a duas anestesias, a rac e a geral, que não tinha previsão do tempo de cirurgia e que teria de fazer a biopsia durante a cirurgia, que seria uma biopsia de congelamneto e que no máximo em quarenta minutos sairia o resultado, nisso minha prima-irmã perguntou o que estaria acontecendo comigo nesse perído, ele informou que enquanto aguardasse o resultado iria estar fazendo outros procedimentos. E que para realizar a cirurgia, seria mais ou menos como meu marido tinha falado, que iria retirar rodo o intestino colocar de lado e mexer no aparelho reprodutor. O meu marido já tinha me falado porque, é claro, ela estava com medo do que poderia acontecer, e eu estava toda animada. Ele falava que parecia que eu estava indo para uma festa, de tão animada que estava. Mas não é, acontece que eu queria que tudo acabasse logo e tinha certeza que tudo iria dar certo.
NIsso a minha prima-irmã olho bem para ele e perguntou se ele sabia muito bem o que iria estar fazendo. Ele entendeu a preocupação dela e respondeu que ele fazia uma média de três cirurgias dessa por semana. O professor que iria estar acompanhando a cirurgia também veio me ver e olhar os exames, adorei o professor, me deu uma grande paz e segurança.
Demorou um pouco para ser internada, pois estavam desocupando o leito. Fiquei no oitava andar, hoje não me recordo o quarto nem o leito. Antes de acabar todo o processo de internação já veio o meu almoço, sabe o que era? SOPA, não gosto muito, e ainda em pleno almoço, mas fazer o que. Fui informada que a partir daquela hora que iria comer só líquido até o dia da cirurgia, que delícia. Até a sopa era batida no liquidificador, mas tudo bem vamos lá.
Depois do "almoço" fui para o quarto, aí minha prima-irmã teria que ir embora, pois não poderia ter acompanhante, e o horário de visitas era só as duas da tarde. Foi a segunda parte mais difícil do dia. a 1ª quando me despedi do meu marido e a 2ª agora, mas essa foi mais difícil, pois ali que eu percebi que eu poderia ou não sair dali e que estaria "sozinha". Choramos um pouco, mas logo as outras mulheres que estavam internadas veio e nos animou. Ainda bem que pode ficar com o celular, pelo menos poderia ligar para saber notícias de fora.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ANSIEDADE

No domingo ficamos em casa descansando, veio algumas pessoas nos ver e várias telefonaram desejando boa sorte para a cirurgia do meu marido. levantamos cedo, pois teríamos que estar no hospital as 6:00 hs. Chegamos e logo o meu marido foi para a sala de operação. A cirurgia dele não era complicada, era uma laparoscopia, iam mexer no joelho através de vídeo, era uma cirurgia rápida de no máximo três horas. Por volta do meio-dia ele já estava no quarto, um pouco agitado por causa da anestesia, mas estava tudo bem. Ele acordou mesmo, sem o efeito da anestesia por volta de duas da tarde. Fui informada que poderia ficar no quarto com ele e passar a noite lá, já sabíamos disso, e conforme ele passasse a noite, já iria ter alta no dia seguinte. GRAÇAS A DEUS passou uma noite sem problemas, e no outro dia de manhã a fisioterapeuta veio para ensinar a ele como iria andar com as muletas, e informou que em 7 dias já poderia estar andando sem muletas e que no máximo em dez dias já poderia estar dirigindo.
E eu lá na maior ansiedade porque não me ligavam do hospital para confirmar a minha cirurgia. Eu queria que fosse logo para não ficar sofrendo, sofrendo no caso da dúvida se era um tumor benigno ou maligno, como iria ser a cirurgia, e todos os "problemas" que a gente põe na cabeça.
Na terça por volta da 10 da manhã o médico do HC me ligou confirmando a minha cirurgia e a minha internação para o dia seguinte. Parecia que tinham tirado um peso das minhas costas.
Na terça por volta da duas o meu marido teve alta, viemos embora e logo que chegou ele quis tomar um banho e depois deitou um pouco, enquanto ele ficou deitado corri na casa do meu pai para avisá-los da minha cirurgia, só mencionando que eu iria fazer uma cirurgia por causa do processo para engravidar, que iria internar no outro dia de manhã, operar na sexta e conforme fosse iria sair no domingo. Também liguei para a minha psicóloga, e aproveitando que minha prima trabalha lá de secretária, falei para ela o que estava acontecendo, e pedi para ela avisar a mãe dela. Também liguei no meu serviço para avisar.
Uma cunhada veio nos trazer a janta para nós, e veio uma amiga nos ver. Fomos deitar cedo porque estávamos exausto e no outro dia teria que acordar cedo, pois tinha que estar no HC às 7:30 hs.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DECISÕES 2

Fomos para casa e conversando 1º descobri como é difícil de receber uma notícia dessas, que você não sabe o que vai acontecer na sua vida, foi então que eu decidi depois da cirurgia começar esse blog, para falar às pessoas como eu me sentia em cada etapa que estava passando, para mostrar que todas as pessoa são guerreiras e lutadoras, claro que cada um  a seu modo, com seus problemas, mas que tudo passa, que precisamos ter muita FÉ E ESPERANÇA.
Vi como eu fiquei perdida, sem "chão"; ainda que lá em casa nós já tínhamos vivido uma experiência parecida, mas cada caso é um caso, cada pessoa reage de um jeito; então não adianta falar faz isso, faz aquilo, que nem sempre o resultado é o mesmo, mas acho que uma dica, um apoio é super importante e essencial.
2º Vimos que teríamos que avisar mais pessoas, principalmente familiares mais chegados e amigos. Meu marido tem uma família muito grande, já que é ele e mais sete irmãos. De imediato não avisaríamos a todos, mas alguns; que seria duas cunhadas que são mais "sensíveis" e um sobrinho que é mais chegado a nós e nos ajuda muito. Decidimos que iríamos fazer um churrasco na casa de uma cunhada e avisar o que estava acontecendo.
Na sexta fui trabalhar normalmente, mas todos ficavam perguntando e desejando boa sorte, era meu último dia de serviço antes da operação, pois como meu marido iria a fazer na  segunda, eu iria faltar para acompanhá-lo.
Na hora do almoço me ligaram do hospital pedindo doadores de sangue, aí vi que estava confirmada a cirurgia para sexta, mas ainda tinha que esperar a ligação do médico.
Logo após ligou o nosso sobrinho mais chaegado para saber como tinha sido no hospital, fiquei meio sem jeito para falar por telefone, mas acabei contando, e como sempre ele muito solícito nos ofereceu para ajudar no que ele pudesse. Agradeci e falei do churrasco para o dia seguinte, ele falou que estaria lá para nos dar uma força. Liguei então para minhas duas cunhadas e combinei, mas avisei que estávamos fazendo por causa da cirurgia do meu marido.
Achamos melhor falar pessoalmente e antes do acontecido pois as pessoas assustam quando você fala que vai fazer uma cirurgia e qual o motivo, e se a pessoa vê a gente, sabe que estamos bem, não se assusta tanto.
À noite, em casa, me ligou uma amiga muito querida e queria saber como tinha sido no médico, como ela estava de saída para viajar à trabalho, e só retornaria na segunda, quando eu estaria no hospital com meu marido, achei melhor já contar o que estava acontecendo, ela ficou chateada e falou que podíamos contar com ela no que nós precisássemos.
No outro dia fomos para a minha cunhada, a outra não pode ir, rimos bastante e conversamos sobre diversos assuntos, então mais para o final da tarde falamos o porquê do termos ido lá. Minha cunhada, o marido e um dos filhos que estava lá ficaram muito tristes, mas explicamos tudo direitinho e todos nos deram muita força e também falaram que estavam à nossa disposição para o que fosse preciso. Lembramos a  eles para que não falasse para o meu pai toda a verdade, caso eles se encontrassem com ele.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

DECISÕES

Saímos do hospital e fomos ao shoping para passear e um pouco e "esquecer". Antes disso liguei para a minha amiga do serviço que ficou preocupada mas já começou a me ajudar dando palavras de incentivo. Como ia ficar internada vários dias, comprei dois livros bem grossos para ler, pois lá em casa adoramos ler.
Viemos conversando sobre o que iriamos fazer, pois tínhamos que dar a notícia para os familiares. Vim  preocupada, principalmente com meu pai, pois é um senhor de 79 anos e já tinha passado por esse processo com minha mãe. Sou filha única, e meu pai queria muito ter um neto(a). Como não era certeza da operação ser realizada na próxima semana optamos por não comentar com muitas pessoas para não alarmar e todo mundo ficar apreensivo. Então conversamos que o melhor seria falar para a minha prima-irmã, explicar para ela a situação, pois iríamos precisar da ajuda dela. Por sorte nossa ela estava de férias. Fomos à casa dela e explicamos o que estava acontecendo, sendo muito provável a cirurgia ser realizada na próxima, eu falei para ela que tinha certeza que era câncer, e pedi dois favores muito importantes: se me acontecesse qualquer coisa para ela cuidar do meu pai para mim, e se ela poderia estar me levando ao hospital no dia da internação, pois meu marido iria realizar a cirurgia no joelho na próxima segunda e não poderia estar dirigindo, e decidimos que enquanto não tivéssemos um resultado, não iríamos falar nada para o meu pai, somente falaríamos que eu iria fazer uma cirurgia para o tratamento da fertilização.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DATA DA CIRURGIA

No outro dia, lá fomos eu e meu marido novamente para o hospital. Não falamos para ninguém, eu que somente liguei para a minha psicóloga para avisar, e no meu serviço para avisar que teria que ir novamnete ao médico, mas não dei maior esclarecimentos.
Íamos conversando e eu ia até brincando, pois meu marido iria fazer uma cirurgia do joelho no dia 27/09/2010, e eu ia brincando que nós iríamos ficar em casa de repouso juntos. Meu marido disse que era pouco provável, pois no HC poderia demorar um pouco a cirurgia.
Chegando lá fui fazer os exames pré-operatório. Estávamos ainda aguardando quando uma amiga de serviço ligou para saber o que estava acontecendo, tenho certeza que todas pensaram que estava tudo certo para fazer a inseminação; aí contei para ela que ficou preocupada pois já tinha tido um problema de câncer na mama. Logo fomos chamados, fomos atendidos por uma médica muito simpática. Perguntei qual seria o tamanho do tumor, e ela me respondeu que estava do tamanho de um caroço de abacate. E que teria que fazer uma cirurgia logo, e que haveria três opções: se o tumor fosse benigno, iriam retirar só o tumor; se fosse maligno teria mais duas opções:  retirar uma parte do ovário ou retirar todo o aparelho reprodutor. Pedimos que ela fizesse o que fosse necessário, e perguntamos para quando seria a cirurgia, ela nos informou que provavelmente após o di 20/10, mas que ela iria confirmar com o professor, logo ela voltou informando que meu caso iria para estudo aquele dia, que iriam tentar encaixar a cirurgia para a próxima sexta-feira, dia 01/10; se fosse confirmada a data ela iria me ligar até na terça-feira, que eu teira que internar na quarta, para fazer mais alguns exames e começar a fazer lavagem instetinal, para fazer a cirurgia na sexta dia 01/10, na parte da manhã. Ficamos um pouco preocupados, mas mesmo assim eu fiquei animada pois tinha certeza que a cirurgia iria dar certo e que tudo iria acabar logo.
Mas também tinha quase certeza absoluta que o tumor era maligno e que iria retirar todo o meu aparelho reprodutor. O que a médica também explicou que só na hora de ciruugia iria saber se era maligno ou benigno, através de uma biopsia que seria realizada na hora da cirurgia; por isso também era quase certeza que eu teria que tomar duas anestesias, a rac e a geral, e não saberia ainda e antes da biopsia quanto tempo duraria.

terça-feira, 26 de julho de 2011

SURPRESAS DA VIDA

Viemos, eu e meu marido conversando sobre possibilidades, visto que a médica tinha nos passado um relatório para entregarmos no dia seguinte ao médico oncologista, nesse relatório constava que estava com um tumor de 580 cm(cubícos). Com isso já avisei ao meu marido para não ficar muito otimista, porque eu já tinha quase certeza, comigo mesma, que era um tumos maligno, em vista do histórico familiar, por isso que contei antes da minha família para entender o que poderia acontecer.
Mesmo assim meu marido ainda estava otimista, eu não mais.
À noite conversamos e ficou combinado que iríamos deixar que o melhor fosse feito, mesmo que fosse para a retirada de todo o meu aparelho reprodutor. É claro que você não dorme direito e fica cogitando enes hipóteses. Tinha ido pra o hospital toda animaa, fazendo planos de quando iria ficar grávida, os nomes dos bebês, porque já que iria fazer a fertilização já queria dois, de preferência um menino e uma menina. Foi um baque muito grande, mas eu pensava de DEUS é maior e que ele não me daria uma cruz maior do que aquela que eu poderia carregar.E eu sempre pedi a DEUS que se fosse para acontecer aos meus filhos o que aconteceu comigo, de ficar nova sem mãe, que ele não deixasse eu ter filhos. Então tudo que estava acontecendo era porque eu tinha pedido. Sou espírita, e algum tempo antes tinha ido conversar no atendimento fraterno e tenho certeza de que isso também me ajudou um pouco. Tenho certeza que não importa qual a religião, o importante é sempre acreditarmos em DEUS e saber que ELE é nosso PAI, e que por isso ELE não iria querer o nosso mau. Temos que ter sempre FÉ E ESPERANÇA E NÃO DESANIMAR NUNCA.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O COMEÇO

Como havia dito pedi encaminhamento para o HC para fazer fertilização, fui chamada no começo de agosto/2010, fomos eu e meu marido para fazermos a riagem, levei todos os exames já tinha realizado. O médico olhou e pediu um ultrasom transvaginal. Foi marcado para o dia 31/08. Fui realizar o exame sozinha pois já tinha feito vários, sabia como era e também que era simples.
Realizando o exame a médica me perguntou se eu já tinha feito alguma cirurgia, respondi que não, ela achou estranho pois não estava vendo o meu ovário esquerdo, me disse que talvez por isso eu tivesse que fazer uma pequena cirurgia. Doeu muito.
Voltei um pouco encucada, fui em outro mpedico, um clínico geral, mas só para conversar, ainda fazia terapia, minha psicóloga falou que poderia ser endometriose, e várias pessoas também. Fiquei mais tranquila, meu retorno estava programado para o dia 22/09.
Alguns dias antes do retorno senti tipo um caroço perto do útero, principalmente quando deitava de bruços, fiquei toda animada achando que já estava grávida.
No dia do retorno fomos eu e meu marido para saber os resultados, estava crente que iria fazer, se fosse o caso, uma pequena cirurgia. Fomos atendidos por uma médica muito atenciosa, que olhando  o exame, disse que precisava mostrat para o professor. Saiu e logo voltou, dizendo que de fato teria que fazer uma cirurgia, mas que ela estava me mandando para o setor de oncologia. Ficamos um pouco receosos e preocupados, mas é lógico que aceitamos. Teria então que voltar no dia seguinte no setor de oncologia, e a médica já estava me pedindo alguns exames pré-operatórios.

domingo, 24 de julho de 2011

UM RESUMO

Cresci morando com minha tia-mãe, quando tinha oito anos meu pai se casou novamente, continuamos todos morando perto.
Tive uma adolescência normal, aos 16 anos comecei a trabalhar, então estudava à noite. Por volta dos 18 anos fui a primeira vez ao ginecologista, contei todo o histórico e a médica ficou preocupada e pediu para que todo ano eu fizesse exame de papanicolau, o que sempre foi feito.
Aos 25 anos conheci o meu marido, nessa época tive uma depressão fortíssima e com a ajuda dos familiares, amigos, remédios e terapia consegui vencer.
Não me recordo o ano direito, mas acho que foi em 2000, que meu tio, irmão da minha mãe biológica que morava na mesma cidade descobriu que estava com câncer. Foi mais ou menos assim: ele era careca e apareceu tipo de uma espinha na cabeça ele foi e mexeu, de repente virou uma ferida foi então ao dermatologista que encaminhou ele com urgência para o Hospital das Clínicas (HC), teve que fazer uma cirurgia em que tirou uma pedaço da pele da cabeça e tirou da coxa para colocar na cabeça, os médicos falaram que tiraram muitos nódulos, ele teve que fazer quimioterapia e depois radioterapia. Quase que nesse mesmo tempo uma outra tia, que mora na capital, também descobriu um câncer nos ovários, e teve que retirar todo o aparelho reprodutor e também teria que fazer quimio, mas ela acabou não conseguindo, pois passava muito mal. Por não ter feito a quimio, logo apareceu um tumor na mama, teve que fazer radio e deu tudo certo.
Com esse meu tio era a primeira vez que via perto de mim como era difícil os tratamentos e como "judiava" das pessoas esses tratamentos. Infelizmente e mesmo com todos os tratamentos meu tio não aguentou e veio a falecer, acho que após um ano do diagnóstico.
No ano de 2004 casei, e eu e meu marido decidimos esperar um pouco para "estabilizar" para depois ter filhos. Por volta de um ano antes foi descoberto um tumor em minha sogra, mais uma vez estava vendo tudo acontecer perto de mim. Operação, quimio, com todos os sintomas: queda de cabelo, vômitos, baixa resistência, diarréias. Em 2007 ela faleceu.
Nesse estávamos, eu e meu marido, reformando a nossa casa para termos filhos assim que acabasse a reforma.
Nesse mesmo ano tive problemas com tireóide, fui a uma endocrinologista que pediu um ultrassom da tireóide. Fui sozinha fazer, estou lá na maca deitada fazendo o exame, a médica que estava fazendo o ultrassom começa a ditar para a moça digitas, Nódulo tal, medindo tanto, outro nódulo, mais um nódulo, e eu lá deitada comecei a pensar, pronto estou com tumor na tireóide. A médica percebendo meu nervoso, falou que era normal, que ela não tinha visto nada para eu me preocupar, saí um pouco mais tranquila. Foi pedido então uma pulsão de alguns nódulos, mas GRAÇAS A DEUS não deu nada.
Com isso eu e meu marido, já tinha acabado a reforma da casa, decidimos que era hora de ter filhos. Fui fazer todos os exames para ver se estava tudo bem. Tudo Ok, começamos a tentar, com seis meses nada, fui na ginecologista e ela deu um indutor para ovular, mais seis meses nada. Então eu e meu marido fizemos alguns exames mais complexos, e nada tudo normal, então ela deu a ideia de tentarmos fertilização, e falou para que pedíssemos encaminhamento para o HC. E foi o que fizemos.

sábado, 23 de julho de 2011

VAMOS COMEÇAR TUDO DE NOVO.

Minha mãe biológica faleceu eu tinha 3 anos de idade. Faleceu de câncer na mama. A minha família materna tem um histórico genético com relação ao câncer. Hoje tenho 38 anos, e desde que me entendo por gente sei de vários casos de câncer na minha família.
Antes de minha mãe biológica falecer, morava em outra  cidade com um tio, irmão de minha mãe, sua esposa e suas duas filhas. Morava em outra cidade pois meu pai não teria condições, na época de pagar enfermeira para minha mãe, empregada para casa e uma babá para mim.Não fui ao velório de minha mãe, acho que foi meu pai que achou melhor assim. Alguns dias depois recebi uma carta de meu pai falando do acontecido.
Meu pai morava em outra cidade, tinha mais duas irmãs, que moravam perto dele. Uma tinha duas filhas e já netos, a outra tinha somente uma filha era viúva e ainda trabalhava, quando ela aposentou pedi para meu pai para vir morar com ela, o que foi aceito por todos. Apesar de meus tios que estavam me criando ficarem muito tristes, mas entenderam que eu queria ficar perto de meu pai.
Então por volta de 4 ou 5 anos vim morar com essa minha tia, logo passando a chamá-la de mãe. Quando tinha 8 anos a sua filha casou e passamos a morar somente eu e ela, o que nos uniu mais ainda.
A família da minha mãe biológica é muito grande e a maioria mora na capital ou nas proximidades, então só via algumas tias, primos(as) no feriado de finados, tem muitos parentes que até hoje não conheço. Somente um tio, irmão da minha mãe mora em minha cidade, é casado e tem dois filhos e uma filha, e através dele e sua família sabia sempre dos outros parentes.

FAZ TEMPO

Esse tempo que fiquei sem escrever foi porque não estava gostando do blog desse jeito. Então à partir de hoje vou mudar, vou começar tudo de novo, contando a minha história. Porque eu estava contando mas ao mesmo tempo dando dicas para ajudar as pessoas, ainda quero ajudar as pessoas, mas acho que somente contando a minha história vai ajudar as pessoas a serem mais confiantes em si mesmas, lutarem e serem felizes.

domingo, 22 de maio de 2011

UM POUCO AFASTADA

Estive um pouco afastada do blog, é que tem vezes que a gente pensa que não está chegando aonde queria, mas temos que ter força e perseverança, por cada dia damos um passo de formiguinha, até conseguirmos o que queremos. Então não podemos desistir nunca.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

E A VIDA CONTINUA

Depois que caiu o cabelo já fiz mais duas quimios, uma em 11/11/10 e outra em 09/12/10, não passo tão mal, só fico um pouco cansada, desanimada, e sem vontade de comer, mas mesmo assim forço um pouco, proque não pode ficar sem comer senão piora tudo, e não pode fazer muitas estripulias. Tem que ficar mais em casa, ou em lugares bem arejados.
No domingo dia 19/12 à noite tive febre e me deu umas feridas na boca, pensei que a febre era por isso e não quis ir para Rib. Preto; na segunda fiquei o dia todo com febre de 37.5, mas durante a noite tive febre alta e terça fui para Rib. Preto na UE(unidade de Emergência), fiz exame de sangue e foi constatado que meus glóbulos brancos estavam muito baixo, então tive que ficar internada para tomar antibióticos, fiquei internada de terça até quinta-feira, não tive mais febre.
Tenho sempre que tomar alguns cuidados, para que isso não aconteça mais, por mais que eu me sinta bem e disposta tenho que aprender que estou fazendo um tratamento complexo e que não posso me descuidar; nesse perído tenho que pensar mais em mim, me cuidar mais, comer em horários certos, comer os alimentos certos e que vão me dar " força", enquanto não acabar o tratamento infelizmente tem que ser assim.
Se DEUS quiser amanhã já vou fazer a minha quarta sessão de quimio, como já falei estão estipuladas seis sessões, então já estou indo para a minha contagem regressiva.